
Envolvido
e sendo investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito por supostas
irregularidades em seu governo, o prefeito de Tupanatinga, Silvio Roque (PP),
se meteu em mais uma enrascada criada pela própria administração. Desta vez o
mote da confusão é um pedido de suplementação orçamentária para os serviços de
coleta de lixo, que vem sendo precário na cidade.
O
prefeito estaria solicitando à Câmara de Vereadores a aprovação de um crédito
suplementar no valor de mais de um milhão de reais (R$ 1.016,000,00). Nada demais
se fosse necessário. O problema é que no Orçamento 2019 aprovado pela Câmara
Municipal ainda tem um saldo orçamentário de R$ 867 mil e faltam apenas 04
meses para fechar o ano.
Segundo
dados do Tome Conta, o portal de transparência do Tribunal de Contas do Estado
de Pernambuco, de um total orçamentário de R$ 2.290.000,00 a prefeitura gastou pouco
mais de 54% (R$ 1.423.000,00) o que dá uma média de R$ 177 mil. Como faltam
apenas 04 meses para se encerrar o exercício e com base nessa média, a
prefeitura precisaria de apenas R$ 711 mil para fechar o ano.
Para
o vereador e presidente da Câmara Municipal, Neto de Duca (PSD), o pedido do
prefeito precisa ser mais claro, já que ainda tem no orçamento dotação
necessária para a limpeza urbana até o final do ano e questiona para que o
prefeito Silvio Roque quer os mais de um milhão de reais. Ele revela que na cidade o que mais se vê são pontos de lixo.

“Como
órgão fiscalizador devemos atentar para o fato de que esses garis sendo
contratados pela empresa é uma burla a lei de responsabilidade fiscal no que
diz respeito ao limite de gastos com pessoal, uma vez que a prefeitura tem essa
estrutura em seu quadro funcional. Estamos tendo duplicidade de ação,
contratando, mais caro, trabalhadores que já temos no quadro da municipalidade”,
finalizou Neto de Duca.
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