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Polícia Federal indiciou os dois assessores e o ex-assessor do ministro do
Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que haviam sido presos durante a operação
Sufrágio Ostentação, e quatro candidatas a deputada estadual e federal
suspeitas de terem sido usadas como laranjas pelo PSL de Minas.
Mateus
Von Rondon, assessor especial do ministro, Roberto Silva Soares, mais conhecido
como Robertinho, que foi um dos coordenadores da campanha de Marcelo Álvaro
Antônio à Câmara dos Deputados, em 2018, e também de Haissander Souza de Paula,
ex-assessor do ministro, além das candidatas Lilian Bernardino, Naftali Tamar,
Débora Gomes e Camila Fernandes, foram indiciados pelos crimes de falsidade
ideológica eleitoral, emprego ilícito do fundo eleitoral e associação
criminosa.
Os
dois assessores e o ex-assessor do ministro foram soltos pela Justiça, como a
prisão era temporária, ou seja, válida por cinco dias, o juiz optou por não
renovar e determinou a soltura deles. De acordo com a Polícia Federal, não há
previsão de conclusão das investigações.
Em
nota, o Ministério do Turismo informou que "vai abrir um processo
administrativo resguardando o direito de ampla defesa e do contraditório ao
servidor como determina a lei. Importante ressaltar que o servidor responde a
suspeitas de eventuais irregularidades eleitorais em 2018, sem qualquer vínculo
com a atividade que desempenha no Ministério do Turismo."
Em
nota, a assessoria de Mateus Von Rondon informou que ele nunca respondeu a um
processo judicial e segue convicto de que ficará provado que sempre agiu
conforme a lei. "Causou estranheza a prisão do cliente apenas para prestar
depoimento sendo que ele tem residência e trabalhos fixos".
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