Os
advogados de Walter Delgatti Neto, suspeito de ser o hacker que invadiu
celulares de autoridades, divulgaram uma nota neste domingo (28) na qual
informaram que ele deixou cópias de conversas com outras pessoas dentro e fora
do país.
Delgatti
foi preso na semana passada pela Polícia Federal. Em depoimento, ao
qual a TV Globo teve acesso, disse ter chegado aos arquivos do procurador
Deltan Dallagnol e os repassado ao jornalista Glenn Greenwald, do site The
Intercept Brasil.
Na
nota divulgada neste domingo, os advogados dele disseram que, para o cliente,
os serviços online e o poder público deveriam testar segurança de aplicativos
como o Telegram, usado por Delgatti para acessar os celulares de autoridades.
"Para
todos os fins, registra, por pertinente, que o conjunto das informações está
devidamente resguardado por fiéis depositários, nacionais e internacionais",
diz um trecho da nota.
O
documento é assinado pelos advogados Luis Gustavo Delgado Barros e Fabrício
Martins Chaves Lucas.
Ainda
na nota divulgada neste domingo, os advogados afirmam que Walter Delgatti Neto
não é filiado a partido político e é "desinteressado em política
institucional".
Delgatti
Neto, no entanto, é filiado ao DEM de Araraquara (SP), segundo o site
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na semana passada, o partido informou
que o expulsaria. Até
as 16h55 deste domingo (28), o nome de Delgatti Neto permanecia na lista de
filiados ao DEM de Araraquara, ainda segundo o site do TSE. Do G1
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