
O
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta
segunda-feira (10) para julgamento um pedido de liberdade apresentado pelo
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido é um habeas corpus que
aponta a suspeição do ex-juiz e atual ministro Sérgio Moro e questiona a
atuação dele durante o processo no qual o ex-presidente foi condenado.
A
expectativa é que o pedido seja analisado nesta terça (11) ou no dia 25 de
junho, pela Segunda Turma do STF.
O
pedido foi apresentado pela defesa de Lula no ano passado, quando
Sérgio Moro aceitou o convite do então presidente eleito Jair
Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.
Sérgio
Moro era juiz e atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Como magistrado,
foi o responsável pela condenação de Lula em 2017 no caso do triplex
em Guarujá (SP).
Como
teve a condenação confirmada em segunda instância, no ano passado, Lula
foi preso em abril do ano passado e levado para a Superintendência da
Polícia Federal em Curitiba (PR). Em abril deste ano, o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) analisou o caso e também manteve a condenação, mas reduziu a
pena.
O
habeas corpus liberado para julgamento começou a ser analisado em dezembro do
ano passado. Após dois votos contra a concessão da liberdade a Lula, Gilmar
Mendes pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Um
outro pedido de liberdade de Lula, que questiona a atuação do relator da Lava
Jato no STJ, Felix Fischer, também entrou na pauta de julgamentos do Supremo
desta terça (11). Esse
processo começou a ser julgado no plenário virtual, mas Gilmar Mendes pediu
julgamento no plenário presencial.
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