A
Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de cerca de R$ 11,5 milhões do
deputado federal, Aécio Neves (PSDB). De acordo com a decisão liminar da 5ª
Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, publicada na
última quinta-feira (21), o valor é para cobrir um prejuízo causado pelo uso
indevido de aeronaves oficiais do estado, na época em que Aécio era governador
de Minas.
A
Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de cerca de R$ 11,5 milhões do
deputado federal, Aécio Neves (PSDB). De acordo com a decisão liminar da 5ª
Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, publicada na
última quinta-feira (21), o valor é para cobrir um prejuízo causado pelo uso
indevido de aeronaves oficiais do estado, na época em que Aécio era governador
de Minas.
O
agora deputado teria realizado, entre os anos de 2003 e 2010, 1.337 voos sem a
comprovação de interesse público, o que para o Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG), autor da ação, configura crime de improbidade administrativa. De
acordo com a decisão, foram 116 voos para a cidade de Cláudio, no Centro Oeste
de Minas, onde foi construído o aeroporto alvo de investigação; 138 para a
cidade do Rio de Janeiro; e 1.083 para “diversas outras localidades”.
Ainda
segundo a decisão, Aécio Neves tem cinco dias para apresentar bens
correspondentes ao valor bloqueado.
Em
nota, a defesa de Aécio afirmou que vai recorrer, demonstrando, mais uma vez,
que todos os voos feitos no período da denúncia estão respaldados em decreto do
Gabinete Militar do estado. Ainda de acordo com a defesa, o decreto está em
vigor até hoje e regula a utilização de aeronaves do governo em eventos
oficiais, ou em outros deslocamentos, por razões de segurança.
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