Praticante
de tiro esportivo e defensor aberto dos pleitos da categoria, o deputado Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes
sociais nesta sexta-feira para atacar o Exército. O alvo do
parlamentar é um ofício timbrado do Ministério da Defesa, assinado nesta
semana, que traz orientações sobre o decreto recente do governo que facilitou
a posse de armas de fogo no país.
O
documento alerta a categoria de caçadores, atiradores e colecionadores
(conhecidos pela sigla CAC) que o acervo bélico deles se destina somente a
essas atividades e continua sendo proibido usá-lo para defesa pessoal. Embora
protocolar, por limitar-se a lembrar os caçadores, atiradores e colecionadores
de algo que está escrito na lei, o ofício foi suficiente para fazer explodir a
ira de Eduardo nas redes.
Isso
porque a classe tem suas armas registradas pelo Exército, que regulamenta
regras e procedimentos a serem seguidos. Já os civis, que querem ter arma para
se defender, devem procurar a Polícia Federal, que vai analisar a efetiva
necessidade da posse. O ofício simplesmente lembrou à categoria que nada havia
mudado nas regras, apesar do decreto de Bolsonaro. Em outras palavras, se
caçadores, atiradores e colecionadores quiserem ter arma para defesa pessoal,
terão de seguir os passos previstos no decreto.
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