
O
presidente Jair Bolsonaro prometeu nesta terça-feira (1º), ao
discursar no parlatório do Palácio do Planalto após receber a faixa
presidencial do agora ex-presidente Michel Temer, "tirar o peso do
governo sobre quem trabalha e produz" e "restabelecer a ordem"
no país.
Depois
de garantir que o governo dele implementará as reformas necessárias para o
Brasil avançar, Bolsonaro em tom messiânico afirmou que agora tem o desafio de
"enfrentar os efeitos da crise econômica", o "desemprego
recorde", a "ideologização" das crianças, o "desvirtuamento
dos direitos humanos" e a "desconstrução da família".
"Vamos
propor e implementar as reformas necessárias. Vamos ampliar infraestrutura,
desburocratizar, simplificar, tirar a desconfiança e o peso do governo sobre
quem trabalha e quem produz", discursou o novo presidente aos apoiadores
que lotavam a Praça dos Três Poderes para acompanhar o pronunciamento. Segundo
dados do Gabinete Institucional da Presidência, cerca de 115 mil pessoas
acompanharam a posse na Esplanada. Em 2003, na posse de Lula, a PM registrou
mais de 150 mil pessoas.
Ao
longo do discurso de oito minutos, Bolsonaro também afirmou que, com a posse
dele, o Brasil "começou a se livrar do socialismo", apesar do Brasil
ser puramente capitalista e não ter nem na Constituição e em nenhum outro poder
a institucionalização do socialismo. Disse ainda que é "urgente acabar com
a ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais".
O
presidente ressaltou que o governo dele pretende priorizar a educação básica,
que ele classificou como uma das formas de reduzir a desigualdade social, e
voltou a dizer que a relação do Brasil com outros países não se guiará pelo
viés ideológico. Apesar
de discursar contra o viés ideológico, no período de transição, Bolsonaro
pediu ao Itamaraty para desconvidar os representantes de Cuba e da Venezuela
para a cerimônia de posse.
Antes
de Bolsonaro discursar no parlatório, a primeira-dama Michelle transmitiu
uma mensagem por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) à população.
A mulher de Bolsonaro é intérprete de Libras e atua em atividades sociais com
pessoas com deficiência.
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