segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pais de Beatriz vão solicitar ao MP acesso total ao inquérito sobre o assassinato da menina


             Há três anos, Sandro Romildo Ferreira da Silva e Lúcia Mota buscam explicações para o assassinato da filha do casal, de apenas sete anos de idade. No dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi encontrada morta dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, com 42 facadas. A família participava da festa de formatura da irmã da menina. O crime continua sem solução. Os pais vão solicitar ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acesso total e irrestrito ao inquérito do caso.

“Há um ano nós solicitamos a delegada anterior o pedido e ela nos negou. Vamos realizar outro pedido. Nós acreditamos que a delegada atual, doutora Poliana Nery, e o Ministério Público vão deferir nosso pedido. É um direito nosso. Já estamos há quase três anos investigando de maneira informal, ajudando de qualquer forma a polícia a apurar qualquer informação. Eu acredito mais ainda, se a gente tiver o inquérito na mão vamos nos dedicar de forma técnica e oficial. Vamos poder apresentar um profissional para contribuir junto ao inquérito e posteriormente no processo”, explica Lúcia Mota. 

Segundo a mãe de Beatriz, ter acesso ao inquérito e poder ajudar nas investigações sobre a morte da filha será muito importante para a família. Beatriz merece um inquérito justo. Beatriz merece um processo justo. E eu como mãe, Sandro como pai, nós podemos garantir isso a Beatriz. Essa justiça que está sendo negada a Beatriz até hoje, por parte do judiciário, por parte do estado de Pernambuco. Nós vamos garantir isso a Beatriz porque ela merece”, disse.

Na próxima quarta-feira (12), os pais de Beatriz vão participar de uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, em Recife. A intenção, segundo Lúcia, é cobrar um posicionamento do judiciário em relação ao homem suspeito de apagar imagens das câmeras de segurança do colégio particular onde a menina foi encontrada. Em julho, o casal lamentou o fato do pedido de prisão preventiva do homem que, segundo eles, era funcionário do colégio, ter sido negado pela justiça. Do G1

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