Há
três anos, Sandro Romildo Ferreira da Silva e Lúcia Mota buscam explicações
para o assassinato da filha do casal, de apenas sete anos de idade. No dia 10
de dezembro de 2015, Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi
encontrada morta dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão de
Pernambuco, com 42 facadas. A família participava da festa de formatura da
irmã da menina. O crime continua sem solução. Os pais vão solicitar ao
Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acesso total e irrestrito ao inquérito
do caso.
“Há
um ano nós solicitamos a delegada anterior o pedido e ela nos negou. Vamos
realizar outro pedido. Nós acreditamos que a delegada atual, doutora Poliana
Nery, e o Ministério Público vão deferir nosso pedido. É um direito nosso. Já
estamos há quase três anos investigando de maneira informal, ajudando de
qualquer forma a polícia a apurar qualquer informação. Eu acredito mais ainda,
se a gente tiver o inquérito na mão vamos nos dedicar de forma técnica e
oficial. Vamos poder apresentar um profissional para contribuir junto ao
inquérito e posteriormente no processo”, explica Lúcia Mota.
Segundo a mãe de
Beatriz, ter acesso ao inquérito e poder ajudar nas investigações sobre a morte
da filha será muito importante para a família. Beatriz merece um inquérito
justo. Beatriz merece um processo justo. E eu como mãe, Sandro como pai, nós
podemos garantir isso a Beatriz. Essa justiça que está sendo negada a Beatriz
até hoje, por parte do judiciário, por parte do estado de Pernambuco. Nós vamos
garantir isso a Beatriz porque ela merece”, disse.
Na
próxima quarta-feira (12), os pais de Beatriz vão participar de uma
manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, em Recife. A intenção, segundo
Lúcia, é cobrar um posicionamento do judiciário em relação ao homem suspeito de
apagar imagens das câmeras de segurança do colégio particular onde a menina foi
encontrada. Em julho, o casal lamentou o fato do pedido de prisão
preventiva do homem que, segundo eles, era funcionário do colégio, ter sido
negado pela justiça. Do G1
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