Na
tarde da terça-feira (11), o Ministério Público Eleitoral em São Paulo ajuizou
ação no Tribunal Regional Eleitoral contra Ricardo de Aquino Salles, escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser o futuro Ministro do Meio Ambiente, por abuso
de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social nas eleições
de 2018.
Na
ação de investigação judicial, o MP Eleitoral pede a cassação do registro ou
diploma de Salles, que foi candidato a deputado federal pelo Partido Novo
(Novo) e alcançou a primeira suplência para o cargo. Pede ainda que seja
decretada sua inelegibilidade pelo período de oito anos.
Recentemente
anunciado para assumir o Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sob a
presidência do “Movimento Endireita Brasil”, contratou anúncios publicitários
no jornal Estado de S. Paulo às vésperas do período eleitoral. O Ministério
Público aponta que o objetivo das propagandas foi promover ilegalmente a sua
candidatura.
Nos
anúncios são exibidas fotografias com destaque para a figura de Ricardo Salles,
acompanhadas da identificação ou assinatura “Ricardo Salles – Presidente do
Movimento Endireita Brasil”. O valor desembolsado para a veiculação do material
impresso foi de R$ 260 mil. O procedimento preparatório eleitoral foi
instaurado no MP Eleitoral em 26 de junho de 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário