quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Arcoverde: Residencial Maria de Fátima segue com problemas seis meses após anunciarem soluções


         Cerca de seis meses após a prefeitura de Arcoverde pactuar com os moradores do Residencial Maria de Fátima de que os problemas enfrentados pela comunidade seriam resolvidos, o drama das famílias que vivem no local continua e uma solução foi cobrada pela vereadora Cybele Roa (PR) na sessão desta última segunda-feira (22).

De acordo com a vereadora, tudo que foi pactuado com os moradores durante reunião com representantes do Legislativo, Prefeitura e construtora, até agora não foi cumprido e a população continua sofrendo com inúmeros problemas estruturais.

Na época os principais problemas expostos, foram: invasões de casas que ainda não tiveram a regularização dos contratos com os seus beneficiados; trechos de calçamentos e asfalto com danificações em vias do residencial; funcionamento precário da caixa de água para diversas quadras do conjunto; rede de esgoto com retorno para residências e sendo frequentemente entupida; falta de segurança; fissuras de paredes nas casas entregues aos beneficiados do programa, assim como infiltrações e fechaduras de portas com defeito; postes de iluminação pública que não funcionam em diversos trechos e contas de luz com valor exorbitante, mesmo para quem se cadastrou como baixa renda na companhia energética.

“Temos de verificar se houve algum tipo de encaminhamento ao Ministério Público. Há um prazo para que os beneficiários possam reclamar reparos nas residências e corre o risco deste prazo se exaurir e a população ser prejudicada”, disse Cybele Roa. Até o momento não sabe-se o que teria sido encaminhado ao MPPE, já que os problemas continuam.

Histórico - No dia 08 de maio deste ano, a prefeita do município, Madalena Britto (PSB), esteve reunida com representantes de moradores da comunidade, secretários municipais e vereadores. Presentes ainda a reunião os representantes da Construtora Arquitec, responsável pela conclusão do conjunto; além da Compesa, Celpe, Banco do Brasil e do Instituto Travessia, empresa escolhida para iniciar trabalhos sociais na localidade.

No final do encontro, a prefeita do município teria dito que “a partir de agora nós vamos agir para que tudo o que aqui foi exposto sobre o Residencial Maria de Fátima Freire tenha solução”. Diante a cobrança feita pela vereadora Cybele Roa, os problemas continuam e a prefeitura não cumpriu com o pactuado.  

PUBLICIDADE

Nenhum comentário:

Postar um comentário