quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Polícia Federal prende dez investigados pela Operação Torrentes

           A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta terça-feira (21), oito mandados de prisão preventiva e dois mandados de prisão domiciliar pela Operação Torrentes, deflagrada no dia 9 de novembro para investigar irregularidades em projetos de reestruturação de cidades da Zona da Mata Sul de Pernambuco atingidas por enchentes em 2010 e em 2017. As prisões foram solicitadas pelo Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE).

Segundo a Polícia Federal, a solicitação foi feita “mediante novos fatos surgidos dentro da investigação, o que ensejou convencimento por parte da Justiça para decretação das prisões”. Ao todo, foram emitidos 11 mandados de prisão, sendo dois de prisão domiciliar, ambos cumpridos, e nove de prisão preventiva, dos quais oito foram cumpridos. De acordo com a PF, Daniel Pereira da Costa Lucas não foi encontrado.

Entre os presos preventivamente, estão seis pessoas que haviam sido presas pela Polícia Federal no dia 9 de novembro e foram liberadas pela Justiça Federal em 14 de novembro. São eles: Heverton Soares da Silva, João Henrique dos Santos, Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha, Ricardo Henrique Reis dos Santos, Ricardo José de Padilha Carício e Taciana Santos Costa. O sétimo preso, Ítalo Henrique Silva Jaques, tinha se apresentado à PF em 10 de novembro e também foi solto após o término do prazo da preventiva.

O oitavo preso foi identificado como Emanoel Feliciano Ribeiro, que não aparece no rol de prisões realizadas em 9 de novembro. Dois dos quatro oficiais da Polícia Militar presos anteriormente pela mesma operação receberam novamente mandados de prisão domiciliar: o coronel Fábio de Alcântara Rosendo e o tenente-coronel Laurinaldo Félix do Nascimento.

De acordo com a PF, os oficiais foram obrigados a entregar seus passaportes e foram afastados de suas funções públicas. Há possiblidade de pagamento de fiança, de valor a ser informado pela Justiça. Os presos foram encaminhados as audiências de custódia. Do G1