Morreu na tarde
desta segunda (27) o menino que ficou gravemente ferido após o acidente
provocado por um motorista embriagado, que colidiu contra um carro no
cruzamento da Estrada do Arraial e da Rua Cônego Barata, na Zona Norte do
Recife, na noite do domingo (26). A morte de Miguel Arruda da Motta Silveira
Neto, de três anos e 11 meses, foi confirmada pelo Hospital Santa Joana,
unidade de saúde em que a criança estava internada junto com o pai, de 46 anos,
e a irmã, de cinco anos, que também se feriram durante a colisão. O acidente
resultou, ainda, na morte da mãe dele, de 39 anos, e da bába, grávida, de
35 anos.
Por meio de nota, o
Hospital Santa Joana informou que o menino morreu às 14h50 desta segunda (27) e
permaneceu em estado gravíssimo durante todo o período de internação. Ao chegar
no local, ele foi "internado na unidade de terapia intensiva pediátrica,
em estado grave, instável e em coma decorrente de trauma craniano grave",
sendo "submetido de imediato à procedimento neurocirúrgico, além de
medidas clínicas para estabilização do quadro", mas não resistiu aos
ferimentos.

A mãe de Miguel,
Maria Emília Guimarães da Motta Silveira, e a babá Roseane Maria de Brito Souza
morreram no local. O advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 46
anos, marido de Maria Emília, e Marcela Guimarães Motta Silveira, de cinco
anos, filha do casal, permanecem internados no Hospital Santa Joana, na área
central do Recife.
João Victor Ribeiro
seguiu para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste.
Após ter alta, ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes, no bairro de
Campo Grande, na Zona Norte da capital pernambucana, onde foi registrado o
flagrante.
Na manhã desta
segunda (27), João Victor Ribeiro foi encaminhado a uma audiência de custódia
e teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE), sendo encaminhado ao Centro de Observação e Triagem
Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
O advogado do
estudante universitário deixou o caso e ele foi assistido por um defensor
público. Segundo a Polícia Civil, as investigações do caso estão a cargo do
delegado Paulo Jean, da equipe da Delegacia de Polícia de Delitos de Trânsito. Do G1PE