![]() |
Foto da reunião do sindicato e da prefeita para fechar o acordo que vai parcelar o retroativo do piso |
Apesar
de gastar mais de R$ 1,6 milhões de reais com propaganda para dizer que a
Educação é o carro chefe do governo, a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto
(PSB), ainda não enviou para a Câmara de Vereadores o projeto de lei que
reajusta o Piso Nacional do Magistério dos professores do município.
O
reajuste era para entrar em vigor desde janeiro, mas informações da área de
finanças da Prefeitura de Arcoverde dão conta de que somente agora, em abril,
os vereadores deverão votar o projeto que concede o reajuste em obediência à
lei federal. O problema é que os meses de janeiro, fevereiro e março não
deverão ser pagos juntamente com os salários de abril, como deveria ser.
Informações
do próprio site da prefeitura revelam que o reajuste não será retroativo,
medida tomada de comum acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
município que teria se reunido com a prefeita para tratar do assunto que foi
levado a assembleia na Câmara de Vereadores. Ao invés de pagar o retroativo
como mandaria a lei, a prefeitura vai parcelar o débito com os professores em
nove meses, exatamente os últimos meses do atual governo.
Estranhamente,
quem estaria presente na reunião dos sindicalistas na Casa James Pacheco era a
Secretária de Saúde, Andreia Britto (filha da prefeita) (?). Como salário
compra alimentos e alimentos garante a saúde dos professores, então se explica a
presença da secretária de saúde.
No
meio dos professores o tema já preocupa e muitos deles ameaçam recorrer a
justiça para que a lei seja cumprida em Arcoverde, apesar do acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura.