quarta-feira, 16 de março de 2016

Professores de Arcoverde vão receber retroativos do piso nacional em 9 parcelas

Foto da reunião do sindicato e da prefeita para fechar o acordo
que vai parcelar o retroativo do piso
           Apesar de gastar mais de R$ 1,6 milhões de reais com propaganda para dizer que a Educação é o carro chefe do governo, a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), ainda não enviou para a Câmara de Vereadores o projeto de lei que reajusta o Piso Nacional do Magistério dos professores do município.

O reajuste era para entrar em vigor desde janeiro, mas informações da área de finanças da Prefeitura de Arcoverde dão conta de que somente agora, em abril, os vereadores deverão votar o projeto que concede o reajuste em obediência à lei federal. O problema é que os meses de janeiro, fevereiro e março não deverão ser pagos juntamente com os salários de abril, como deveria ser.

Informações do próprio site da prefeitura revelam que o reajuste não será retroativo, medida tomada de comum acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município que teria se reunido com a prefeita para tratar do assunto que foi levado a assembleia na Câmara de Vereadores. Ao invés de pagar o retroativo como mandaria a lei, a prefeitura vai parcelar o débito com os professores em nove meses, exatamente os últimos meses do atual governo.

Estranhamente, quem estaria presente na reunião dos sindicalistas na Casa James Pacheco era a Secretária de Saúde, Andreia Britto (filha da prefeita) (?). Como salário compra alimentos e alimentos garante a saúde dos professores, então se explica a presença da secretária de saúde.

No meio dos professores o tema já preocupa e muitos deles ameaçam recorrer a justiça para que a lei seja cumprida em Arcoverde, apesar do acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura.