Cerca
de duas mil pessoas, segundo os organizadores, se reúnem na escadaria da
Faculdade de Direito do Recife (FDR), na Área Central do Recife, na noite desta
segunda-feira (21), para debater a conjuntura política do País.
O
debate conta com a presença de vários movimentos sociais, juristas, docentes e
estudantes. O tema da discussão é “Diálogo de Conjuntura: a saída é pela
esquerda”.
A
plenária é organizada pelos movimentos Zoada, Coletivo Feminista Diadorin, Fase
e a ONG SOS Corpo. Durante o debate, que começou no início da noite, vários
manifestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff foram divulgados
no ato simbólico. Segundo
uma das representantes do Zoada, Gabriela Borba, que é estudante de Direito, o
impedimento tem requisitos legais para ocorrer.
“O
que está havendo não corresponde aos requisitos legais. Todo esse cenário
esconde completamente a investigação sobre Eduardo Cunha (presidente da Câmara
dos Deputados)”, afirma Gabriela. “É muito difícil, pois esse golpe é embasado
pelo poder judiciário. E dá uma ideia falsa de legalidade”, complementa a
futura jurista.
