A depender
da propaganda oficial da Prefeitura, o mosquito Aedes aegypti teria sido
exterminado da cidade de Arcoverde já desde o final de janeiro. A “grande
conquista” (QUE NÃO É VERDADE) só não é possível graças ao descaso para um problema que atinge milhares de arcoverdenses.
Enquanto
o mosquito avança nos bairros com a chegada das chuvas e do calor, a prefeitura
utiliza os veículos de comunicação pagos com dinheiro público para fazer promoção
do governo, deixando de lado as campanhas educativas e de orientação no combate
aos focos do Aedes aegypti. Em ano eleitoral passou a ser mais importante divulgar as poucas e raras obras que
tem do que cuidar da saúde da população e orientar no combate ao mosquito.
Em sites,
jornais e rádios só se vê a publicidade promocional, destacando obras de
asfalto na enorme quantidade de 33 ruas da cidade. Até agora nenhuma rua sem
pavimentação recebeu a visita da tal usina, em compensação, todos os bairros já
convivem com a praga do mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika. No
último levantamento do Ministério da Saúde, Arcoverde estava com um índice de
infestação de dengue de 7,1% e nesta segunda-feira (1) a Organização Mundial da
Saúde (OMS) declarou emergência internacional para o zika vírus.
Em apenas
dois anos, a prefeitura de Arcoverde gastou recursos públicos da ordem de R$
1,6 milhão só com propaganda. Se for fazer um levantamento das publicidades e
campanhas realizadas, as de orientação sobre a dengue e companhia não devem ter
consumido nem 3% destes gastos.