Os
consumidores estiveram menos pessimistas em janeiro deste ano, mostra
levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas entre 16 a 20 de janeiro de 2016.
Segundo
a entidade, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) somou 98,6
pontos em janeiro deste ano, contra 96,3 pontos em dezembro do ano passado.
Trata-se, também, do maior patamar desde agosto de 2015, quando somou 98,9
pontos.
O
número índice resultante é a média ponderada pela freqüência relativa de cada
resposta a perguntas de natureza qualitativa referentes a fatores que afetam
direta ou indiretamente a inclinação dos indivíduos para consumir, explicou a CNI.
Quanto maior o indicador, maior o percentual de respostas positivas.
A
CNI observou que, apesar da alta do indicador em janeiro deste ano, o índice
“permanece apontando pessimismo dos consumidores, pois se mantém 10%
abaixo de sua média histórica”. “Exceção feita à expectativa de compras de bens
de maior valor, os componentes do INEC mostram aumento na comparação mensal”,
acrescentou.
Mesmo
com o aumento do INEC em janeiro deste ano, o índice “não aponta para uma
tendência de redução do pessimismo dos consumidores”, avaliou a CNI. “Desde
abril de 2015, o índice encontra-se relativamente estável, mantendo-se entre 96
e 100 pontos. A manutenção do pessimismo do consumidor indica perspectivas de
continuidade de baixa demanda nos próximos meses”, acrescentou a entidade.
