Marcada
para definir um plano de ação e combate ao mosquito transmissor da dengue,
chikungunya e zika, o Aedes aegypti, o encontro da Comissão formada por várias
entidades fechou o encontro sem os devidos encaminhamentos do que fazer, como
fazer e quanto a prefeitura investirá nessas ações.
Aberta
pelo padre Adilson Simões, aliviando o peso do governo que desleixou no combate
ao mosquito durante este ano de 2015, o encontro teve muito discurso, ideias já
conhecidas, análises da situação de urgência e algumas propostas que poderiam
ter tido encaminhamentos mais precisos e práticos. Com um efeito de motivação,
o religioso criou uma frase para acordar a população para o problema, embora que
quem dormiu no ponto foi a prefeitura e o governo Madalena Britto (PSB).
Estiveram
presentes representantes da Polícia Militar, CDL, ACA, Igrejas evangélicas e
católicas, vereadores, professores, prefeitura, médicos, entre outros. O
tenente Sá que revelou que no seu batalhão as doenças transmitidas pelo
mosquito tem “derrubado” seu pessoal. Já o representante do Tiro do
Guerra/Exército disse que nada podia fazer, mas que estava pronto para ajudar. O
presidente da ACA, Jaime Espósito, disse que ia levar para os associados a
questão do combate ao mosquito Aedes aegypti.
Já
o vereador Luciano Pacheco (PSD) sugeriu o envolvimento do Exército no combate
ao mosquito e a criação de um telefone tipo 0800 para que a população possa
denunciar os focos do mosquito Aedes na sua vizinhança. Depois de muitas
ponderações, redundâncias, excessos de elogios de alguns parlamentares ao
governo, voluntarismo para as UBS, Policlínica, Hospital, a Dra. Cibelle Gomes
teve que dar um freio após duas horas sem nada encaminhado. Para ela, estava-se
perdendo o foco da reunião que era o combate ao mosquito.
Finalizando
a reunião, a prefeita do município, em meio aos flash oficiais, tentou fechar o
encontro em meio a dispersão do pouco público que ainda restava, sem consegui dizer
e anunciar um encaminhamento sequer que justificasse tantas horas. Ao invés de
anunciar o que a prefeitura iria disponibilizar, qual investimento financeiro e
de onde retiraria os recursos para combater o mosquito que colocou a cidade em
situação de emergência, a prefeita Madalena Britto (PSB) preferiu ficar
criticando o governo federal e o ministro da Saúde.
A
conclusão final é que, embora o padre tenha anunciado no início do encontro,
quando encontravam-se cerca de 90 pessoas que aquilo ali não tinha cor
partidária e nem política, a prefeita em pouco tempo, ao final, e diante de
cerca de 50 pessoas, lançou por terra o discurso inicial do encontro e ao invés
de encaminhar propostas, anunciar investimentos, preferiu politizar a reunião
discursando contra o Governo Federal, o Ministro da Saúde e esqueceu do que
deixou de fazer durante o ano para combater o mosquito. Ah! Pra não esquecer: foi criado um grupo de wathsapp pra combate o mosquito.