quarta-feira, 6 de julho de 2022

Seis anos e meio após crime em escola, caso Beatriz é concluído

                       Seis anos e meio depois do crime, o caso Beatriz Angélica Mota foi concluído pela Polícia Civil de Pernambuco. A menina, então com 7 anos de idade, foi assassinada dentro de uma escola em Petrolina, no Sertão. Marcelo da Silva, de 40 anos suspeito de desferir dez facadas na criança, está preso e foi indiciado por homicídio qualificado.

Beatriz Angélica foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade.

O corpo dela foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou, nesta quarta (6), que a Força-Tarefa responsável pelo inquérito encerrou as investigações. O relatório conclusivo foi enviado pela internet, na segunda (4) ao Ministério Público de Pernambuco.

No comunicado, a corporação disse, ainda, que o “procedimento segue sob segredo de Justiça”. Por isso, não foram divulgadas mais informações sobre os trabalhos da polícia.

Também por meio de nota, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que o inquérito policial do caso Beatriz está com a Central de Inquéritos de Petrolina.

“O MPPE ressalta que irá analisar com a maior brevidade possível, devido à quantidade de material produzido na investigação, observando a necessidade de apreciar com cautela e responsabilidade todo o inquérito, para as providências legais”, disse o comunicado.

Pelas redes sociais, a mãe de Beatriz Mota, Lucinha Mota, afirmou que a "filha merece um processo justo. Acrescentou que seis anos após o crime, espera "celeridade da Justiça".

"Caminhei seis anos para que minha filha pudesse ter o inquérito finalizado. Esperamos que não demore mais. Beatriz merece", declarou.

A defesa de Marcelo da Silva afirmou, nesta quarta, que não teve acesso ao inquérito finalizado.

Desde a data do assassinato, foram realizadas sete perícias. O inquérito acumulou 24 volumes, 442 depoimentos e 900 horas de imagens analisadas. O caso passou por oito delegados. Em dezembro de 2021, os pais da criança percorreram a pé mais de 700 quilômetros, entre Petrolina e o Recife, para pedir justiça.

 

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