Apesar
de petistas e emedebistas admitirem, reservadamente, que a declaração de Dilma
atrapalhou as conversas entre os dois partidos, Temer afirmou que a
dificuldade na aliança é anterior à reação de Dilma uma vez que -“pelo que tem
ouvido do partido”- acha difícil o apoio do MDB a Lula no primeiro turno.
“Pelo
que tenho ouvido, o partido quer seguir com candidatura própria, não vejo
condições para o apoio no primeiro turno”. O MDB tem como candidata a senadora
Simone Tebet, que deve ser homologada como candidata no próximo dia 27. Nos
bastidores, lideranças do MDB acreditam que a convenção vá ser judicializada
pela ala do partido que quer apoiar Lula- como o senador Renan Calheiros.
Temer
admite que integrantes do comitê Lula- Alckmin procuraram o partido em busca de
apoio, mas ele se queixa do tratamento da militância petista ao seu governo.
“Eles mandam emissários, mas como vamos apoiar se eles falam que é golpe? Se
falam que a reforma trabalhista, que eu fiz, é escravocrata? Querem destruir
com meu governo”, reclama o ex-presidente.
Sobre
um apoio no segundo turno, no entanto, Temer não descarta novas conversas: “Aí
é outra conversa, é um outro tempo”.
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