O
desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, presidente do
TJPE, afirmou que o caso corre em segredo de justiça e, por isso,
"não detém informações específicas", como o crime pelo qual o segundo
vice-presidente é investigado.
A
assessoria de comunicação do TJPE disse que não poderia confirmar o nome do
desembargador afastado. No entanto, no site do tribunal, consta que quem ocupa
o cargo de segundo vice-presidente é Antonio de Melo e Lima. O escritório de
advocacia que seria responsável pela defesa dele disse, ao g1, que não iria se
pronunciar.
O
presidente do TJPE afirmou que as ordens cumpridas nesta sexta foram emitidas
pelo ministro do STJ Jorge Mussi, o mesmo que determinou o afastamento
provisório do segundo vice-presidente. O tribunal, no entanto, não confirmou a
data em que o desembargador foi afastado do cargo.
Os
mandados foram cumpridos no 8º andar do Fórum Paula Baptista, onde funciona a
2ª Vice-Presidência do TJPE, e no gabinete do desembargador segundo-vice
presidente do Tribunal, no Fórum Thomaz de Aquino, ainda de acordo com o texto.
A ação foi acompanhada por um juiz instrutor da Vice-Presidência do STJ.
O
presidente do Tribunal de Justiça disse, ainda, que deu "deu total suporte
aos integrantes da PF para que a operação ocorresse sem incidentes" e que
"jamais deixará de dar cumprimento à Constituição Federal e às leis
vigentes no país".
Fontes
policiais ouvidas pela reportagem relataram que o desembargador afastado
estaria em prisão domiciliar. A comunicação da PF afirmou que não poderia
repassar detalhes do que foi apreendido ou outras informações sobre a operação,
cabendo ao TJPE e ao STJ se pronunciarem.
Procurada, a assessoria de comunicação do STJ afirmou que o tribunal "não divulga informações sobre ações originárias em segredo de justiça, as quais estão sob o comando dos respectivos relatores, sob pena de prejuízo ao andamento das investigações".
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