O
ministro também determinou a perda do mandato político de Silveira e
a perda dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos da pena.
Somente o ministro Nunes Marques votou pela absolvição de Daniel Silveira.
Segundo
o ministro relator, as declarações do deputado contra os integrantes da Corte e
as instituições democráticas não estão protegidas por um "escudo
protetivo". Em seu voto, Moraes citou diversas passagens das declarações
de Silveira contra o STF e seus membros e disse que os ataques não são
"palavras jocosas, em tom de brincadeira", mas "graves
ameaças", instigando o povo contra as instituições.
Entre
as declarações citadas pelo ministro está, por exemplo, a passagem em que o
deputado diz que "o STF não vai existir, porque nós não
permitiremos", ou que o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) Luís Roberto Barroso fraudou as eleições de 2020.
—
O que nós estamos vendo são mentiras descaradas, atividades criminosas,
tentando levar o povo uma mensagem errônea, falsa, criminosa de que há fraudes
nas urnas eletrônicas. O TSE no ano passado cassou um deputado estadual por
isso, porque é uma atividade criminosa — disse Moraes.
Para o ministro, "as graves ameaças" feitas pelo réu consistiram em severas intimidações aos membros dessa Corte.
CURTA
NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário