"A
deltacron não é uma ameaça importante. E isso não é uma questão de achar. Ela
não é uma ameaça importante porque não tem capacidade de infectar como outras
variantes que temos em circulação, no Brasil, atualmente", avalia, em
entrevista ao JC, o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, fundador
e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sobre
o cenário em que a pandemia se encontra, Vecina frisa que a subvariante da
ômicron BA.2 é o que mais requer atenção. "Ela, sim, é de preocupação
mais importante do que a deltacron. E temos ainda a circulação da BA.1, que
está perdendo força porque fez um estrago grande, com muitos casos. A BA.2
está chegando, vamos ver o que vai acontecer", acrescenta.
Para o médico sanitarista, a inquietação diz respeito à possibilidade de a variante BA.2 infectar quem já teve a BA.1. "Aparentemente isso é possível sim. Mas não está comprovado. Acredito que estamos no começo do fim da pandemia primeiramente porque a BA.1 infectou quem poderia infectar. Então, os susceptíveis, do ponto de vista da BA.1, estão no fim. Agora, essa questão de quem teve BA.1 pode ter a BA.2 é que será a decisão. Se quem teve a BA.1 está protegido contra a BA.2, não teremos mais muitos casos. Mas, se o contrário for verdadeiro (se houver reinfecção), teremos novamente uma população que terá a doença."
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