O
recuo ocorre após nervosismo do mercado diante da possibilidade de o governo
aumentar gastos acima do teto, e pressão do ministro Paulo Guedes. A cerimônia
não entrou na agenda oficial do presidente ou dos ministros, mas foi confirmada
reservadamente por autoridades.
A
Bolsa de Valores brasileira operava em forte queda e o dólar avançava firme na
tarde desta terça-feira. Nos momentos mais tensos, o Ibovespa, principal
indicador da B3, atingiu a marca de 109.947 pontos, queda de quase 4%, e o
dólar foi a R$ 5,61.
O
cerimonial do Planalto organizou o Salão Nobre do palácio, onde ocorrem
normalmente os eventos públicos. Enquanto a cerimônia era cancelada, alguns
convidados ainda chegavam ao local.
Diante
da repercussão ruim da indicação de que o auxílio furaria o teto, os ministros
da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Cidadania, João Roma, foram à Câmara tentar
discutir alternativas.
Participaram
da reunião líderes partidários da Câmara e o líder do governo no Senado,
Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Segundo participantes do encontro, o
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), demonstrava irritação durante a
conversa. Ao final do encontro, João Roma e Ciro Nogueira foram evasivos e não
deram muitos detalhes sobre o resultado das conversas.
A rigor, o programa social tem hoje recursos garantidos para pagar menos de R$ 200, em média, aos beneficiários -aproximadamente o valor atual do Bolsa Família. O Ministério da Economia planejava elevar o montante para R$ 300 usando os recursos da taxação de dividendos, contida no projeto do Imposto de Renda, mas o texto está estacionado no Senado.
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