quinta-feira, 23 de setembro de 2021

TSE julga hoje recurso sobre eleições de 2020 em Arcoverde

                       Na sessão plenária por videoconferência desta quinta-feira (23), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) examina um recurso envolvendo José Wellington Maciel (MDB) e Israel Rubis (PP), eleitos prefeito e vice-prefeito de Arcoverde (PE) em 2020, e Maria Madalena Santos de Britto (PSB), que ocupou a Prefeitura entre 2016 e 2020. O Julgamento começa às 10h.

A coligação Muda Arcoverde, do ex-prefeito Zeca Cavalcanti, recorreu ao Plenário para contestar a decisão individual do relator, ministro Alexandre de Moraes, que deu provimento ao recurso proposto pelos políticos e afastou a cassação dos mandatos e a inelegibilidade impostas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) pela prática de abusos de poder político e econômico.

Para Moraes, as condutas não foram suficientes para desequilibrar a disputa eleitoral na localidade. A Coligação Muda Arcoverde entrou com recurso especial que teve provimento negado por Moraes.

O julgamento ocorreria em sessão no Plenário Virtual, porém um pedido de destaque do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, levou o recurso para análise em sessão por videoconferência.

Caso a maioria da corte siga a decisão do relator de negar provimento ao recurso, Wellington Maciel e Israel Rubis seguem à frente da Prefeitura de Arcoverde e mantém seus direitos políticos, assim como a ex-prefeita Madalena Britto (PSB) que já ensaia a disputa de um mandato de deputada estadual.

Por outro lado, caso pelo menos 04 ministros divirjam do Ministro Alexandre de Moraes e dê provimento ao recurso especial da Coligação Muda Arcoverde, será determinada a realização de novas eleições suplementares apenas para prefeito em Arcoverde em data a ser definida, assumindo provisoriamente o presidente da Câmara, Wevertton Siqueira – Siqueirinha (PSB). Com isso, Wellington, Israel e Madalena ficam com seus direitos políticos suspensos por 08 anos. 

Na mesma sessão, o TSE deve retomar o julgamento de um recurso do ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, conhecido como Fernando Pezão (MDB), contra o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que concorria, na época, ao cargo de deputado estadual. Ele é acusado por Freixo de ter concedido benefícios financeiros a empresas com o intuito de obter doações para a sua campanha eleitoral.

No TSE, Pezão busca reverter uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que o declarou inelegível por oito anos pela prática de abuso de poder político e econômico nas Eleições Gerais de 2014. O caso começaria a ser debatido na sessão de 14 de setembro, mas foi adiado a pedido do relator, ministro Luis Felipe Salomão.

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