Para
o especialista, o evento é muito solto e não há como ter um controle eficaz em
relação aos foliões. Já em relação a outras atrações com público, como jogos de
futebol e peças de teatro, Vecina acredita que há espaço para a liberação de
torcida/plateia.
“Carnaval
é algo que você não controla, um evento de massa muito solto. Não vejo a
possibilidade de ter carnaval em 2022. O São João, no meio do ano, é possível,
mas difícil. Teremos espaço para jogos de futebol com torcida, teatro, eventos
em que há controle”, afirmou o médico, que esteve à frente da Anvisa entre 1999
e 2003.
Em
relação aos tradicionais desfiles das escolas nos sambódromos, Vecina já tem
uma opinião diferente: “Para quem vai estar na arquibancada, é um evento
discutível. As pessoas precisam estar vacinadas. Mesmo assim existem riscos.
Também pode-se exigir um teste negativo de RT-PCR, mas não vejo obrigatoriedade
da testagem”, afirmou.
De acordo com o médico, o grande problema é a circulação da variante Delta, que é mais transmissível. Na projeção do especialista, os casos de Covid-19 devem voltar a subir entre o fim de setembro e o começo de outubro deste ano. Em entrevista a Globo News, Gonzalo Vecina afirmou que o melhor carnaval dos sonhos será em 2024, nem em 22 e nem em 2023.
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