Segundo o colunista Ancelmo Gois, de O Globo, a decisão do paraibano, que participou da gravação em 2019 como convidado, é por entender que agora, sua presença já não faz sentido. O compositor e sua editora também não liberaram a utilização da música.
Zé Ramalho se junta a outros artistas, como Maria Rita, Guilherme Arantes e Gutemberg Guarabyra (da dupla Sá e Guarabyra) que desistiram de participar da gravação do novo disco de Sérgio Reis depois que o ex-deputado viralizou em redes sociais convocando uma greve nacional de caminhoneiros como protesto contra os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
O ato tem teor de apoio ao presidente Bolsonaro, que protagoniza frequentes embates com os magistrados.
O anúncio da manifestação - prevista para 7 de setembro, Dia da Independência - desencadeou uma série de críticas no meio artístico, de políticos e gerou uma ação a pedido da Procuradoria-Geral da República, autorizada pelo Supremo, na última sexta-feira (20) para identificar os responsáveis pela convocação.
Sérgio Reis e o deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) estavam entre os investigados na operação da Polícia Federal em cumprimento à ordem do STF.
O cantor Sérgio Reis reagiu à repercussão das suas falas espalhadas em redes sociais primeiro com um forte abalo emocional, que, segundo sua mulher Ângela Bavini, o deixaram magoado e deprimido.
Depois, na primeira entrevista após os fatos, concedida ao repórter Roberto Cabrini (Record), pediu desculpas e disse estar sendo tratado como bandido. E desabafou: "estão querendo acabar comigo”. A entrevista vai ao ar no programa Domingo Espetacular, às 19h45 deste domingo (22).
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