O
ministério, no entanto, não detalhou o plano. Disse que, em conjunto com a
agência, está definindo as metas de economia e os prêmios.
Questionado
em entrevista coletiva, o ministro explicou que ainda não sabe de onde sairão
os recursos para arcar com os descontos. Albuquerque afirmou, porém, que não há
previsão de crédito extraordinário no Orçamento para financiar o programa.
O
secretário de Energia Elétrica, Christiano Vieira, explicou que o conceito
desse plano é o mesmo do programa de deslocamento de consumo para grandes
consumidores, que terão compensação financeira se gastarem sua energia fora dos
horários de pico.
Cada
empresa que se dispuser a fazer esse acerto, enviará uma oferta ao ONS
(Operador Nacional do Sistema) dizendo quanto pretende receber.
O ONS escolherá as melhores propostas, justamente aquelas que sejam mais
vantajosas em relação ao acionamento de uma usina termelétrica, que gera um MWh
por mais de R$ 2.000.
"Essa
diferença é que reduzirá o custo geral de geração de energia do país",
disse Vieira.
Essa lógica, ainda segundo o secretário, servirá de referência para o plano de incentivo aos consumidores residenciais. No entanto, não foi detalhado qual será o preço de referência para o cálculo desse bônus.
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