Esses
encontros seriam naturais, dizem os próprios socialistas, não fosse o fato de
os Coelho serem apontados, no partido, como os maiores adversários do PSB no
Estado. Apesar disso, socialistas e Miguel andam com discurso alinhado em um
sentido: ambos definem as pautas comuns como estritamente administrativas.
O
detalhe é que, na prática, não há em curso uma construção política, mas uma
fonte governista que acompanha as movimentações palacianas, em reserva, à coluna,
adverte: "Não há ainda!". Na esteira, essa mesma fonte admite que a
possibilidade de uma recomposição do grupo dos Coelho, liderado por FBC, com a
Frente Popular é tema que se "comenta muito". E emenda: "Isso
está descartado? Acho que não, até porque matava a eleição".
Em
outras palavras, se os Coelho, tidos como maiores opositores, dessem um passo
maior na direção de uma recomposição, visando a 2022, a Oposição amargaria esse
desfalque e o jogo para o PSB poderia se tornar menos duro. A referida conta
leva em consideração a possibilidade de Fernando concorrer à reeleição para o
Senado, eventualmente, em chapa encabeçada pelo PSB.
A
tese também ganha algum eco na direção nacional do MDB, onde se avalia que, em
reduto lulista, no Nordeste, armar um palanque bolsonarista pode se configurar
em projeto arriscado, a despeito de Miguel Coelho ter apresentado disposição
para isso. Ter FBC numa vaga do Senado na chapa seria ainda uma variável para
garantir a permanência do MDB na Frente popular. Em paralelo, o partido
trataria da chapa proporcional para reconduzir o deputado federal Raul Henry à
Câmara Federal.
O cálculo, então, não é descartado nem no PSB, nem no MDB. Há bolsa de apostas dando conta de que o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, não faria objeção. Por Renata Bezerra de Melo, da Folhape.
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