A
prisão foi determinada às 17h26, e Roberto Dias foi levado para a Delegacia de
Polícia do Senado por volta das 17h55, quando a sessão da CPI foi encerrada.
Até a última atualização desta reportagem, ele ainda não havia deixado o local.
Esta
foi a primeira prisão determinada pela CPI da Covid. Nesse caso, trata-se
de crime afiançável, isto é, ele poderá deixar a prisão após pagamento de
fiança, a ser estipulado pela autoridade policial.
Roberto
Dias foi convocado a dar explicações sobre as acusações de que teria
pedido propina de US$ 1 por dose de vacina em negociações e teria pressionado
um servidor do ministério a agilizar a aquisição da Covaxin, vacina produzida
na Índia. Dias nega as duas acusações.
Durante
o depoimento, Aziz acusou Roberto Dias de ter mentido e ter omitido
informações da comissão.
A
decisão de Aziz provocou reação da advogada de Roberto Dias. Ela afirmou que a
prisão é um "absurdo" e que o ex-diretor deu "contribuições
valiosíssimas" para a comissão.
A
advogada ainda questionou se Roberto Dias continuaria na condição de testemunha
ou se havia passado à condição de investigado. "Se estiver na condição de
investigado, eu vou orientar que ele permaneça em silêncio", declarou a
responsável pela defesa do ex-diretor.
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