O
STF (Supremo Tribunal Federal) começou, na tarde desta quarta-feira (7), a
julgar a liberação de cultos, missas e encontros religiosos durante a fase mais
grave da pandemia de Covid-19 no Brasil.
No
último sábado (3), às vésperas da Páscoa, o ministro Kassio Nunes Marques
autorizou, individualmente, a celebração religiosa presencial, com argumento de
garantir a liberdade religiosa.
A
decisão gerou polêmica e foi contestada por especialistas e alguns governantes.
Dois dias depois, no entanto, o ministro Gilmar Mendes vetou esses eventos em
São Paulo e enviou o caso para o plenário da corte.
Cultos
religiosos são potenciais locais de superespalhamento do coronavírus,
considerando que as atividades religiosas ocorrem em locais fechados, por vezes
com pouca ventilação, e envolvem cantos e louvores, ações que aumentam a
possibilidade de espalhamento de gotículas de saliva e de aerossóis.
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