As
ações para restringir a circulação de pessoas têm sido defendidas por
autoridades sanitárias para enfrentar a pandemia no país, que vive seu
maior pico e responde hoje por um em cada três mortos pelo novo coronavírus no
mundo.
Para
ele, é preciso buscar "alternativas" às medidas de distanciamento
social, como o fechamento do comércio. "Vamos buscar alternativas, não
vamos aceitar a política do fique em casa, feche tudo, lockdown. O vírus não
vai embora. Esse vírus, como outros, vieram pra ficar, e vão ficar a vida toda.
É praticamente impossível erradicá-lo".
Na
visita a Chapecó, cidade comandada pelo prefeito João Rodrigues (PSD),
que tem discurso alinhado ao de Bolsonaro em relação à pandemia, nenhuma medida
nova foi anunciada.
Bolsonaro
estava acompanhado dos ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Augusto Heleno (Gabinete
de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Secretaria Geral)
e Carlos França (Relações Exteriores).
Em
encontro realizado no Centro de Eventos, o presidente discursou a favor do
chamado "tratamento precoce", com o uso de medicamentos sem
eficácia comprovada contra a doença e que, segundo a Associação Médica
Brasileira, deveriam ter seu uso contra a Covid banido.
Por
diversas vezes na sua fala, o presidente reiterou que os médicos tenham
autonomia e liberdade para escolher o tratamento a ser aplicado, inclusive com
medicamentos sem comprovação para a doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário