A
declaração do presidente está em sintonia com o presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL) que defende um benefício entre R$ 200 e R$ 300
por mês.
Por
outro lado, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo
trabalha para implementar o programa que permitia a suspensão de contratos e reduções
de 25%, 50% ou 70% nas jornadas, com corte proporcional de salário. Como
compensação, o trabalhador afetado recebia um valor proporcional ao que teria
direito de seguro-desemprego.
A
medida foi prorrogada algumas vezes, mas se encerrou em dezembro após a
celebração de 20 milhões de acordos feitos entre aproximadamente 10 milhões de
trabalhadores e 1,5 milhão de empresários, segundo monitoramento do Ministério
da Economia.
O
programa de preservação do emprego é considerado por Guedes uma das medidas
emergenciais mais efetivas da pandemia. Para ele, sem esses acordos, o país
veria um número muito maior de demissões durante a crise sanitária.
"Em
vez de você esperar alguém ser demitido e receber R$ 1.000 de
seguro-desemprego, é muito mais inteligente pagar R$ 500 para ele não ser
demitido. Eu baixei o custo do emprego, mantive o emprego do trabalhador e
gastei menos do que se ele fosse demitido", afirmou o ministro.
Guedes
não detalhou qual será o formato do novo programa. Não há margem no Orçamento
para que o governo libere essa complementação de salários aos trabalhadores,
que custou R$ 33,5 bilhões em 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário