quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Italiano suspeito de liderar rede internacional de tráfico de drogas é preso em Pernambuco

                     Apontado como líder de uma rede internacional de tráfico de drogas, o italiano Alduino Gianotta, de 59 anos, foi preso em Aldeia, Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última terça-feira (2). A prisão foi determinada pelo ministro relator do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques.

De acordo com a Polícia Federal (PF), que divulgou o caso nesta quinta-feira (4), o estrangeiro foi preso no veículo de sua esposa, que é brasileira. 

Mais de dois anos de investigações da polícia italiana sobre a rede de tráfico que seria comandada por Alduino resultaram no cumprimento de 26 medidas judiciais, sendo oito prisões preventivas e 18 prisões domiciliares com apreensões de imóveis, veículos e dinheiro localizados em províncias do país europeu.

O italiano preso em Pernambuco, segundo a PF, seria o principal organizador, gerente e financiador, responsável pelo fornecimento e envio de enormes quantidades de cocaína da América do Sul para Amsterdã, capital dos Países Baixos.

Ao todo, os bens ultrapassam € 4 milhões, aproximadamente R$ 26 milhões. A cocaína saía da América do Sul através de navios e era enviada para armazéns na zona portuária de Amsterdã e, de lá, seguia para Salento, na Itália, apontada como base da organização criminosa, além de várias outras cidades italianas. 

“Na Itália, a cocaína era transportada nos bancos traseiros e na mala de veículos com contatos feitos por celular através de mensagens criptografadas, difíceis de rastrear”, informou a Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco. 

O homem foi levado para a sede da Polícia Federal no Cais do Apolo, no Recife, onde tomou ciência de sua prisão e depois foi enviado para realizar exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML).

O italiano foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR, onde ficará à disposição do Supremo Tribunal Federal. Da Folhape

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