De
acordo com a Polícia Federal (PF), que divulgou o caso nesta quinta-feira (4),
o estrangeiro foi preso no veículo de sua esposa, que é brasileira.
Mais de dois anos de investigações da polícia italiana sobre a rede de tráfico
que seria comandada por Alduino resultaram no cumprimento de 26 medidas
judiciais, sendo oito prisões preventivas e 18 prisões domiciliares com
apreensões de imóveis, veículos e dinheiro localizados em províncias do país
europeu.
O
italiano preso em Pernambuco, segundo a PF, seria o principal organizador,
gerente e financiador, responsável pelo fornecimento e envio de enormes
quantidades de cocaína da América do Sul para Amsterdã, capital dos Países
Baixos.
Ao
todo, os bens ultrapassam € 4 milhões, aproximadamente R$ 26 milhões. A cocaína
saía da América do Sul através de navios e era enviada para armazéns na zona
portuária de Amsterdã e, de lá, seguia para Salento, na Itália, apontada como
base da organização criminosa, além de várias outras cidades italianas.
“Na
Itália, a cocaína era transportada nos bancos traseiros e na mala de veículos
com contatos feitos por celular através de mensagens criptografadas, difíceis
de rastrear”, informou a Superintendência da Polícia Federal em
Pernambuco.
O
homem foi levado para a sede da Polícia Federal no Cais do Apolo, no Recife,
onde tomou ciência de sua prisão e depois foi enviado para realizar exame de
corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML).
O
italiano foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo
Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR, onde ficará à disposição do Supremo
Tribunal Federal. Da Folhape
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