De
acordo com o ministro, o início da vacinação vai depender dos pedidos de uso
emergencial por parte das empresas e da aprovação da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Se
a Pfizer conseguir autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso
pode acontecer entre o final de dezembro e janeiro em quantidades pequenas, que
são de uso emergencial. Pode acontecer com a Pfizer, com o Butantan ou com a
AstraZeneca", disse o ministro.
"Se
chegar em janeiro o registro teremos doses da Pfizer e da AstraZeneca e o
Butantan também se conseguir", acrescentou Pazuello, informando que, no
momento, o País tem garantidas 15 milhões de doses da vacina da AstraZeneca e
500 mil da Pfizer.
"É
bem provável que entre janeiro e fevereiro estejamos vacinando a população
brasileira", disse Pazuello.
O
ministro ainda adiantou que o plano de imunização do Brasil contra a Covid-19
foi montado com vários grupos temáticos durante três meses. "O plano faz
parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) e já está com seus grupos
definidos: idosos, pessoas com comorbidade e profissionais de saúde. Existe uma
sequência exata desses grupos", disse Pazuello.
O
plano tem toda a logística montada. "O nosso PNI já é o maior programa
nacional de imunização do mundo. Temos essa expertise, o SUS trabalha de forma
tripartite com estados e municípios, cada um já tem sua função dentro deste
programa", acrescentou o ministro.
Pazuello
ainda ressaltou que as doses da vacina serão distribuídas por malhas rodoviária
e aérea. Para isso, contratos estão em fase de finaliziação com companhias
aéreas.
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