Ainda
não está definido se o dinheiro dos empréstimos terá origem em recursos
orçamentárias da União ou da Caixa. O orçamento inicial do programa não deve
superar R$ 2 bilhões. O presidente do banco público, Pedro Guimarães, já
declarou que pretende transformar o Caixa Tem em um banco digital e fazer uma
oferta inicial de ações. E entre os produtos que ele quer oferecer aos
correntistas está o microcrédito, com empréstimos de até R$ 1.000. Se o governo
optar por direcionar recursos do orçamento para o programa, a ideia é que um
fundo seja estruturado nos moldes do que foi criado para o Pronampe (Programa
Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). A equipe
econômica ainda avalia se o risco de crédito das operações será 100% do fundo
ou se será dividido com a Caixa.
Apesar
das discussões sobre o programa estarem avançadas, técnicos da equipe econômica
têm alertado ao ministro da Cidadania, Onyx Lorezoni, gestor do Bolsa Família,
que a medida precisa ser pensada com muito cuidado para que o microcrédito não
se torne algo que levará apenas ao consumo imediato, sem o uso consciente dos
valores.
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