A
eleição de mestres e mestras e dos grupos aconteceu durante uma reunião virtual
do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC), com a
presença do secretário de Cultura, Gilberto Freyre Neto, do presidente da
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Marcelo
Canuto, além de 16 conselhereiros do CEPPC. Com os novos eleitos, Pernambuco
agora conta com 69 Patrimônios Vivos titulados.
“A
escolha dos novos Patrimônios Vivos de Pernambuco reforça ainda mais o conjunto
de ações de valorização dos nossos mestres, mestras e grupos tradicionais e
detentores do saber, que se constituem um dos principais eixos da política
pública de cultura do nosso Estado”, coloca o presidente da Fundarpe,
Marcelo Canuto, ressaltando que nesta edição existem vencedores representantes
da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.
Marcelo
Canuto também destaca o papel fundamental do Conselho Estadual de Preservação
do Patrimônio Cultural, que auxiliou no processo de divulgação do prêmio
“fazendo com que, mesmo tendo alterado o seu calendário, por conta da pandemia,
o Registro do Patrimônio Vivo tenha atraído um número recorde de inscrições de
candidaturas”.
A
eleição dos Patrimônios Vivos é composta por várias etapas. Após o período de
inscrição, os candidatos passam pela fase de análise documental. Uma vez
habilitados, os nomes dos inscritos seguem para a Comissão de Análise, que
analisa se as candidaturas cumprem os critérios estabelecidos na Lei
12.196/2002 (Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco), como
relevância cultural e transmissão de saberes. Nessa edição, 99 candidatos
concorreram e tiveram as suas candidaturas analisadas pelo conselho.
Os
escolhidos passam a receber o diploma do Governo de Pernambuco com o título de
“Patrimônios Vivos de Pernambuco” além de uma bolsa mensal vitalícia no valor
de R$ 1.600,00 (no caso de pessoa física) e R$ 3.200,00 (quando for grupo,
entidade, agremiação ou associação).
O
Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco tem por finalidade o apoio financeiro
e a preservação dos processos de criação e divulgação de técnicas, modos de
fazer e saberes das culturas tradicional ou popular pernambucanas mediante
atividades, ações e projetos desenvolvidos por pessoas físicas ou jurídicas de
natureza cultural, sem fins lucrativos, residentes ou domiciliados e com
atuação no Estado há mais de 20 anos, contados da data do pedido de inscrição.
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