terça-feira, 5 de novembro de 2019

Resumo: O que acontece neste dia 04 de novembro no Brasil e no mundo


               A dona do navio suspeito pelas manchas no Nordeste diz ter provas de que não derramou petróleo. E a Marinha afirma que ainda não se sabe o que está por vir. Em 10 dias, o fogo no Pantanal destruiu uma área do tamanho do Rio de Janeiro. Cacique diz que indígena morto no Maranhão foi ameaçado por anos. No STF, artistas discutem decreto de Bolsonaro que transferiu conselho que cuida do cinema. Estados Unidos notificam a ONU e confirmam a saída do Acordo de Paris. E o que a briga entre Anitta e Ludmilla revela sobre a autoria de hits no Brasil.

Desastre do óleo
A Delta Tankers, empresa grega dona do navio suspeito pelo desastre das manchas de óleo, disse ter documentos que provam que não derramou petróleo no mar e afirma que não foi procurada pelas autoridades brasileiras. A PF informou que a empresa será notificada via Interpol para prestar esclarecimentos. Enquanto isso, as manchas de óleo no Nordeste chegaram ao extremo sul da Bahia, perto do Espírito Santo, e voltaram a aparecer em Morro de São Paulo. No final de semana, atingiram Abrolhos, berço da jubarte e de corais raros.

Fogo no Pantanal
Os incêndios que há 10 dias atingem o Pantanal sul-mato-grossense já devastaram uma área equivalente à cidade do Rio. Segundo dados do Inpe, 122 mil hectares foram queimados na região de Corumbá e Miranda. O fogo matou animais e danificou pontes.

Emboscada
O governo do Maranhão criou uma força-tarefa para reforçar a segurança dos indígenas da reserva Araribóia, onde o líder Paulo Paulino Guajajara foi morto em um confronto com madeireiros, na sexta-feira. Um madeireiro também morreu na emboscada. Um cacique da etnia guajajara afirmou ao blog do colunista Matheus Leitão que o índio assassinado vinha sofrendo ameças por anos. "Ele era uma pessoa guerreira mesmo. Ele andava de colete, não andava desprotegido“, afirma Antônio Wilson Guajajara.

Baixa na Funarte

O presidente da Funarte, Miguel Proença, foi demitido do órgão que faz políticas de estímulo às artes. le foi substituído pelo diretor executivo Leônidas Oliveira. O motivo da demissão não foi informado.

'Censura se combate'
Artistas, cineastas roteiristas e produtores se reuniram no Supremo Tribunal Federal para discutir o decreto que alterou a estrutura do Conselho Superior do Cinema. Eles foram recebidos pela ministra Cármen Lúcia, que disse que o evento não debateu censura: 'Censura não se debate, censura se combate'. Ao transferir a entidade do Ministério da Cidadania para a Casa Civil, em julho, Bolsonaro criticou 'ativismo' e disse que não poderia admitir 'filmes como da Bruna Surfistinha' com dinheiro público.

Acordo de Paris

O governo dos EUA enviou uma notificação à ONU e deu início à saída formal do Acordo do Clima de Paris. O pacto foi firmado por quase 200 países em 2015 para limitar o aquecimento global. Trump tinha anunciado a intenção de abandonar o acordo em junho de 2017. Mas qualquer país só poderia deixar o pacto 3 anos depois que ele entrasse em vigor, prazo que terminou hoje.

Queda do Muro de Berlim

No dia 9 de novembro de 1989, vinha abaixo o símbolo mais representativo da Guerra Fria: o Muro de Berlim. Com a queda, a Alemanha foi reunificada, e uma onda de agitação política tomou conta de países do leste europeu, fazendo com que caíssem regimes comunistas em diversos países. Faltam 04 dias para se comemorar os 30 anos de sua queda.

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