
A
dona do navio suspeito pelas manchas no Nordeste diz ter provas de que não
derramou petróleo. E a Marinha afirma que ainda não se sabe o que está por
vir. Em 10 dias, o fogo no Pantanal destruiu uma área do tamanho do
Rio de Janeiro. Cacique diz que indígena morto no Maranhão foi
ameaçado por anos. No STF, artistas discutem decreto de Bolsonaro que
transferiu conselho que cuida do cinema. Estados Unidos notificam a ONU e
confirmam a saída do Acordo de Paris. E o que a briga entre Anitta e
Ludmilla revela sobre a autoria de hits no Brasil.
Desastre do óleo
A
Delta Tankers, empresa grega dona do navio suspeito pelo desastre das manchas
de óleo, disse ter documentos que provam que não derramou petróleo no
mar e afirma que não foi procurada pelas autoridades brasileiras. A PF informou
que a empresa será notificada via Interpol para prestar esclarecimentos. Enquanto
isso, as manchas de óleo no Nordeste chegaram ao extremo sul da Bahia,
perto do Espírito Santo, e voltaram a aparecer em Morro de São Paulo. No
final de semana, atingiram Abrolhos, berço da jubarte e de corais raros.
Fogo no Pantanal
Os
incêndios que há 10 dias atingem o Pantanal sul-mato-grossense já
devastaram uma área equivalente à cidade do Rio. Segundo dados do Inpe, 122 mil
hectares foram queimados na região de Corumbá e Miranda. O fogo matou animais e
danificou pontes.
Emboscada
O
governo do Maranhão criou uma força-tarefa para reforçar a segurança dos
indígenas da reserva Araribóia, onde o líder Paulo Paulino Guajajara foi
morto em um confronto com madeireiros, na sexta-feira. Um madeireiro também
morreu na emboscada. Um cacique da etnia guajajara afirmou ao blog do colunista
Matheus Leitão que o índio assassinado vinha sofrendo ameças por anos.
"Ele era uma pessoa guerreira mesmo. Ele andava de colete, não andava
desprotegido“, afirma Antônio Wilson Guajajara.
Baixa na Funarte
O
presidente da Funarte, Miguel Proença, foi demitido do órgão que faz
políticas de estímulo às artes. le foi substituído pelo diretor executivo
Leônidas Oliveira. O motivo da demissão não foi informado.
'Censura se combate'
Artistas,
cineastas roteiristas e produtores se reuniram no Supremo Tribunal Federal para
discutir o decreto que alterou a estrutura do Conselho Superior do Cinema. Eles
foram recebidos pela ministra Cármen Lúcia, que disse que o evento não debateu
censura: 'Censura não se debate, censura se combate'. Ao
transferir a entidade do Ministério da Cidadania para a Casa Civil, em julho,
Bolsonaro criticou 'ativismo' e disse que não poderia admitir 'filmes
como da Bruna Surfistinha' com dinheiro público.
Acordo de Paris
O
governo dos EUA enviou uma notificação à ONU e deu início à saída formal
do Acordo do Clima de Paris. O pacto foi firmado por quase 200 países em 2015
para limitar o aquecimento global. Trump tinha anunciado a intenção de
abandonar o acordo em junho de 2017. Mas qualquer país só poderia deixar o
pacto 3 anos depois que ele entrasse em vigor, prazo que terminou hoje.
Queda do Muro de Berlim
No
dia 9 de novembro de 1989, vinha abaixo o símbolo mais representativo da Guerra
Fria: o Muro de Berlim. Com a queda, a Alemanha foi reunificada, e uma onda de
agitação política tomou conta de países do leste europeu, fazendo com que
caíssem regimes comunistas em diversos países. Faltam 04 dias para se comemorar
os 30 anos de sua queda.
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