segunda-feira, 1 de julho de 2019

Questões cortadas do Censo incluem posse de bens, rede de ensino e discriminação de fontes de renda


            O Censo 2020 deve deixar de coletar informações sobre posse de bens, rede de ensino cursada pela população, e de discriminar as fontes de rendimento que não sejam do trabalho, entre outras informações.

Após as discussões sobre o corte de verbas para a realização da pesquisae o anúncio da redução no número de perguntas a serem aplicadas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (1º) os questionários que serão usados no levantamento do Censo Experimental, previsto para acontecer entre setembro e novembro deste ano em Poços de Caldas (MG).

"Essa etapa será um ensaio geral para avaliar e aperfeiçoar a logística da operação censitária", informa o IBGE em nota.

No próximo ano, após o Censo Experimental, os questionários deverão ser usados no Censo 2020 – o básico, com 26 questões, será aplicado em cerca de 21 milhões de domicílios. Já o questionário da amostra, mais detalhado, trará 76 questões e será aplicado a cerca de 7,1 milhões de domicílios, ou cerca de 10% do total do país. O número de questões representa 32% menos em relação ao formulário original, que teria 112 questões.

O Censo 2020 vai coletar informações em todos os 5.570 municípios brasileiros entre os meses de agosto e outubro do próximo ano, que serão visitados por cerca de 180 mil recenseadores a serem contratados.

Entre as informações que deixarão de ser coletadas, estão a posse de vários bens, como automóvel, motocicleta, computador, telefone celular, geladeira e televisão – que constavam no levantamento de 2010. No Censo 2020, estão previstas apenas questões sobre a posse de máquina de lavar roupa e de acesso à internet.

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