O
secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira (18) que a economia que o governo
vai obter com a reforma da Previdência – após as mudanças aprovadas pela
Câmara dos Deputados – será de R$ 933,5 bilhões em dez anos.
Essa
cifra corresponde ao valor que deixará de ser pago aos beneficiários, e também
o aumento de receita com a cobrança da Contribuição Social Sobre o Lucro
Líquido (CSLL) dos bancos.
Antes
de o projeto ser alterado pelos deputados, a previsão da área econômica
era de R$ 1,236 trilhão no mesmo período (2020 a 2029).
"A
gente imaginava um número em torno de R$ 900 bilhões, mas precisávamos
refinar esses cálculos", declarou Marinho a jornalistas.
Ele
acrescentou que o governo e o Parlamento estão apresentando ao país "a
maior, mais abrangente, mais ambiciosa, e mais longeva reestruturação do
sistema previdenciário desde a época do império".
A
nova economia anunciada pelo governo ficou abaixo da marca almejada
inicialmente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de R$ 1 trilhão em
dez anos.
De
acordo com o secretário Rogério Marinho, "há uma concertação nacional
favorável à responsabilidade pró-ativa. O país amadureceu, entendeu e
incorporou o tema. E o Parlamento foi o arauto desse processo. Acredito que uma
PEC com esse tipo de impacto na vida da sociedade, ter esse nível de aceitação,
é um feito extraordinário".
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