A
Caixa Econômica Federal anunciou, nesta sexta-feira (23/11), uma nova etapa do
Programa de Desligamento de Empregado (PDE) com o objetivo de atingir a meta
inicial de 10,2 mil adesões aos programas de demissão voluntária (PDVs). Desde
2016, a instituição registrou o desligamento de 12,5 mil funcionários, dos
quais 8,6 mil por meio de PDVs.
O
limite de desligamento dessa edição do PDE é de 1,6 mil empregados, conforme
orçamento do banco aprovado para o ano. Caso esse total seja alcançado, a
expectativa é economizar mais de R$ 324 milhões ao ano, de acordo com a Caixa.
O
prazo para adesão ao programa será de 26 a 30 de novembro. Podem aderir ao PDE
os empregados aposentados ou aptos a se aposentar até o último dia do ano;
empregados com mais de 15 anos de trabalho na Caixa; ou ainda aqueles que
possuem adicional de incorporação de função de confiança.
Segundo
a assessoria da Caixa, as condições dos demais PDVs permanecem, como o
incentivo de 9,8 remunerações do salário base do empregado, considerando o
valor de 31 de outubro, que inclui o último reajuste da categoria. Essa bonificação
será paga em parcela única, sem desconto do imposto de renda e de encargos
sociais.
Aqueles
empregados que estão em vias de se aposentar até 28 de fevereiro, o plano de
saúde Caixa será mantido. Para os demais, o plano será mantido por 24 meses, sem
custo adicional. O valor será pago em parcela única sem incidência de imposto
de renda e encargos sociais. O empregado que se for desligar ou desligamento
mantem o saúde da Caixa. Os demais que não estiverem com aposentadoria até
28 de fevereiro tem plano de saúde por 24 meses, sem custo adicional.
O
banco informou ainda que o lucro acumulado em nove meses deste ano, de R$ 11,5
bilhões, divulgado no último dia (14/11), “foi impactado de forma direta pela
redução de 7,1% nas despesas de pessoal em relação ao mesmo período de 2017”.
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