O economista
Paulo Guedes, coordenador do programa econômico do presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL), está sob investigação do Ministério Público Federal, em
Brasília, por suspeita de fraudes, segundo reportagem publicada pelo jornal
Folha de SÃO Paulo desta quarta-feira (10).
A
publicação afirma ter tido acesso a uma investigação do Ministério Público
Federal (MPF), que aponta para "relevantes indícios de que, entre
fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pensão e da
sociedade por ações BNDESPar" em consórcio com o empresário Paulo
Roberto Nunes Guedes, controlador do Grupo HSM". Segundo o
jornal, a informação extraída dessa investigação é de que há indícios de
"intenção de cometer crimes de gestão fraudulenta ou temerária de
instituições financeiras e emissão e negociação de títulos imobiliários sem
lastros ou garantias", denuncia.
São
citados, segundo a reportagem, o BNDESPar, braço de investimentos do BNDES,
associado aos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Petros
(Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios). Guedes teria captado pelo
menos R$1 bilhão de reais dessas entidades em seis anos.
A
investigação teria sido instaurada pela força-tarefa da Operação
Greenfield, que mira esquemas de pagamento de propina em fundos de pensão.
Segundo a matéria, as transações suspeitas foram feitas a partir de 2009
com executivos indicados por PT e MDB que também são investigados por
desvio de recursos.
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