O
nome da vereadora Marília Arraes (PT), como candidata do Partido dos
Trabalhadores em Pernambuco ao Governo do Estado foi totalmente descartado após
a Executiva Nacional do PT aceitar a realização de uma aliança com o PSB de Paulo
Câmara. A informação repassada a sites do estado por fontes locais do PT revela
que o partido aceitou como entendimento entre os dois partidos a tese da
neutralidade do PSB nas eleições.
A
vereadora recifense Marília Arraes (PT) foi informada por telefone
pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, após reunião do
Grupo de Trabalho Eleitoral, nesta terça-feira (31), em Brasília, de que não
será mais candidata ao Governo do Estado. O PT decidiu aceitar a proposta de apoio do PSB em 11 estados.
A
decisão da Executiva Nacional acontece um dia antes do partido realizar sua
convenção, justamente para definir os rumos pela candidatura própria ou pela
aliança com o PSB. Segundo o blog do Jamildo, os petistas em Pernambuco estão
esperando apenas a resolução formal do PT Nacional.
Nas
negociações entre PT e PSB, a deputada federal pelo PCdoB, Luciana Santos teria
sido peça fundamental o acordo e indicada para ocupar a vaga de
vice-governadora na chapa encabeçada por Câmara. Com isso, o sonho do senador
Humberto Costa (PT) de ficar à sombra do PSB se concretiza e ele passa a ocupar
a segunda vaga ao Senado. A primeira seria de Jarbas Vasconcelos (MDB).
Para
fechar o acordo que rifou a candidatura da vereadora Marília Arraes, o PCdoB
vai retirar a candidatura presidencial de Manuela Dávila e a indicaria a vice
na chapa encabeçada pelo PT. Com isso, o PT buscar isolar a candidatura de Ciro
Gomes (PDT), que flertava pelo apoio do PSB e do PCdoB.
Com
a saída de Marília Arraes (PT) da disputa, quem também sai perdendo é o
deputado federal e pré candidato a senador Silvio Costa (Avante), que agora
fica sem palanque. Fechado o apoio do PT ao PSB, a eleição em Pernambuco vai
repetir a disputa de 2014 entre o senador Armando Monteiro e o governador Paulo
Câmara. Naquela eleição Câmara foi vitorioso à sombra da tragédia da morte do
ex-governador Eduardo Campos (PSB), de quem era indicado.
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