O
eterno problema do Residencial Maria de Fátima (foi entregue
em setembro de 2017), à margem da PE 270, em Arcoverde, foi pauta dos debates
da sessão ordinária da Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira (04)
que deverá acionar o Ministério Público de Pernambuco para que tome atitudes e
ações para solucionar os diversos entraves de infraestrutura e serviços do
local.
O
tema foi levantado pela vereadora Cibely Roa (PR), da bancada do governo
Madalena Britto (PSB), responsável pela vinda da obra, que fez a introdução do
assunto dizendo ser a questão do Maria de Fátima assunto de “propriedade da
vereadora Cleriane Medeiros (PRTB)”, mas ia se intrometer. Lamentando as
questões da política e ate se dizendo decepcionada, apesar de ser pré-candidata
a deputada estadual, Cibely lamentou a situação do residencial e a falta de
solução para os problemas.
“Maria
de Fátima é um tudo: Maria de Fátima É segurança, saúde, educação é um conjunto
habitacional que foi feito sem uma estrutura de saúde, de escola, sem estrutura
de transporte”, disse a vereadora republicana. Disse que era preciso o construtor
e Ministério Público para que fossem acordadas as reformas que tenham que ser
feitas.
A
vereadora Célia Galindo (PSB), presidente da Câmara, disse que não se poderia
admitir que a construtora, seus proprietários, fiquem bem à vontade em Arcoverde,
fazendo negócios, e não deem as soluções que lhes cabem no conjunto
habitacional. Disse que
isso era caso de polícia.
Ela sugeriu que os vereadores fossem direto ao Ministério Público
e cobrassem respostas e atitudes para sanar as diversas demandas da localidade,
como a questão do transportes, segurança, saúde, entre outros temas. Para isso,
vai acionar a Assessoria Jurídica da Câmara para preparar uma ação a ser
apresentada ao MP. Em determinado momento ela disse que era inadmissível certas
coisas que acontecem no local.
“Como
pode uma mãe pagar R$ 85 de aluguel e R$ 200 de luz e a Celpe diz que não tem
como verificar?. Quem paga é o pobre. Acham pouco e ainda tem gente cobrando R$
15 reais para fazer segurança. Para proteger o quê? Se tão roubando tudo!. Estão
sendo explorados”, concluiu a vereadora e aliada da prefeita, Célia Galindo. Ela
sugeriu a implantação de uma vigilância municipal.
Por
outro lado, a vereadora da oposição Zirleide Monteiro (PTB) disse que a
prefeita (Madalena Britto – PSB) “assiste problema de Arcoverde de camarote”,
sem buscar uma solução definitiva ficando apenas com paliativo. Ela concordou
em aparte do discurso da vereadora Célia Galindo aonde afirmou que o que falta
é pulso, determinação para se resolver as coisas. Provocadora
do tema, a vereadora Cibely sugeriu que se olhasse para frente, já que o
problema do Maria de Fátima vinha desde governos passados, o que foi
prontamente rebatida pela vereadora Zirleide já que o projeto é de 2013, primeiro
ano do Governo Madalena.
A
falta de ação da Secretaria de Assistência Social, da própria prefeitura, do
Banco do Brasil e, principalmente da empresa construtora da obra, que ficam
jogando os problemas uma pra cima das outras, foram pontos também muito
criticados.
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