Há
exatamente um ano e quatro dias após assumir o comando da Secretaria de
Assistência Social de Arcoverde, a assistente social Regina Maria Manzi Araruna
foi exonerada pela prefeita do município, a socialista Madalena Britto (PSB).
Ela se despediu da secretaria na manhã desta quarta-feira (09).
Até
o momento, a prefeitura de Arcoverde, que gosta de notas, não divulgou os
motivos da saída de Regina Manzi da pasta após um ano a frente das ações
sociais da gestão municipal. O nome que deverá substituir a secretária
exonerada deverá vir novamente de fora dos quadros da Secretaria de Assistência
Social.
Ao
assumir em 05 de maio de 2017, Manzi foi exaltada pelos seus trabalhos
anteriores como coordenadora regional do Centro de Referência Especializado em
Assistência Social – CREAS Regional Sertão do Moxotó, no período de agosto de
2011 à junho 2016, além de ter sido técnica social de campo, entre 2010 e 2011,
do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS Regional
Metropolitana Norte.
Informações
internas dão conta de que a secretária não conseguiu desenvolver uma relação
mais profunda com a população, voltando-se mais para as questões técnicas. Outro
problema foi a condução do processo do Residencial Maria de Fátima, até hoje
com uma série de problemas que estão sob a tutela da Secretaria de Assistência
Social sem solução, como as casas ainda não entregues.
Regina
Manzi foi a quarta secretária de Assistência Social do Governo Madalena Britto.
Antes delas assumiram a pasta a filha da própria prefeita, Andrea Britto (Janeiro
a agosto de 2013); Patrícia Padilha (agosto de 2013 a 2016); Patrícia Costa de
Brito Cavalcanti, esposa do deputado estadual Eduíno Brito (PP), que só durou 4
meses, saindo no final de abril de 2017.
A saída de Manzi foi antecedida por um discurso da vereadora Zirleide Monteiro (PTB), segunda-feira passada, dia 07, questionando a falta de uma política de assistência social para atender as famílias carentes que passam fome nas periferias de Arcoverde, perderam seu Bolsa Família e que para falar com a então secretária, hoje exonerada, tinham que passar por uma triagem.
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