Apesar de fora do jogo,
Bolsonaro segue com forte recall eleitoral e influencia os testes com nomes
ligados a ele. Quando substituído por Michelle Bolsonaro, o percentual de
intenções de voto cai: a ex-primeira-dama atinge 24%, enquanto Lula se mantém
com 39%. Outros nomes da família também são avaliados: com Eduardo Bolsonaro, o
petista segue na frente (39% a 20%) e, com Flávio Bolsonaro, a diferença
aumenta ainda mais (40% a 18%).
Um dos nomes mais cotados da
direita para ocupar o espaço de Bolsonaro é o governador de São Paulo, Tarcísio
de Freitas (Republicanos). No confronto direto com Lula, Tarcísio aparece com 21%
das intenções de voto, enquanto o presidente marca 38%.
O cenário muda quando Lula
sai do páreo. Nesse caso, Fernando Haddad (PT) e Tarcísio aparecem empatados,
com 23% cada. Já com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como representante
governista, a disputa segue apertada: Tarcísio marca 24% e Alckmin, 22%, dentro
da margem de erro.
A pesquisa, realizada com 2.004
eleitores em 130 municípios do país nos dias 29 e 30 de julho, mostra que,
embora o cenário esteja longe de se definir, a polarização entre Lula e
Bolsonaro — ou seus herdeiros políticos — permanece como o eixo dominante da
política nacional.
Lula mantém sua base, mesmo
diante de um governo que enfrenta críticas em áreas como economia e segurança.
Do outro lado, os nomes da oposição ainda buscam se consolidar fora da sombra
do ex-presidente Bolsonaro, cuja presença continua sendo decisiva, mesmo
estando fora da disputa.
Se 2026 ainda está distante,
o termômetro da opinião pública já começa a indicar que o debate sucessório
será novamente marcado por disputas ideológicas intensas — e pela dificuldade
de surgirem nomes que rompam o atual eixo PT x bolsonarismo.
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