A principal atingida pela
decisão é a vereadora eleita Doutora Mary Magdala, que havia conquistado 1.089 votos e
assegurado uma cadeira no legislativo. Com a anulação de todos os votos do PP,
o quociente eleitoral precisou ser recalculado, o que gerou uma reconfiguração
no número de cadeiras obtidas por cada partido.
No novo cenário, o PSB
acabou sendo beneficiado: com a redistribuição dos votos válidos, o partido
alcançou um quociente partidário adicional, conquistando assim uma vaga a mais
na Câmara. A nova cadeira fica com Ana Abrantes, que, embora tenha recebido 690
votos — menos que outras candidatas como Amanda — era a segunda mais votada
dentro do PSB. Como a Justiça Eleitoral considera a votação partidária
proporcional e não individual, Ana é quem passa a ter direito ao mandato que
antes estava com o PP.
A decisão, no entanto, não é
definitiva. Cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE)
e, em última instância, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até que o
processo seja finalizado, a composição da Câmara de Vereadores de Ipubi
permanece sob disputa, com expectativa e incerteza entre candidatos, partidos e
eleitores.
O caso reforça a importância do cumprimento rigoroso das regras eleitorais, especialmente no que diz respeito à cota de gênero, um instrumento criado para promover a participação feminina na política e que vem sendo monitorado com atenção crescente pela Justiça Eleitoral. Do Blog do Malunguinho.
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