Em nota pública divulgada
nas redes sociais, Danilo confirmou o desligamento e agradeceu ao presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro da Integração e Desenvolvimento
Regional, Waldez Góes, pela confiança durante o período em que esteve à frente
da Sudene. "Foi uma honra servir ao Brasil, em especial ao povo
nordestino, nesse período desafiador e transformador", escreveu.
Apesar do desgaste político
que culminou na sua saída, Danilo encerra sua gestão com uma mensagem de missão
cumprida. “Deixo o cargo com a convicção do dever cumprido. A Sudene
voltou”, afirmou, sinalizando que sua gestão foi marcada por uma
reestruturação e valorização institucional do órgão.
O episódio que teria
acelerado o pedido de exoneração foi a crescente tensão em torno da Transnordestina.
Danilo defendeu publicamente a inclusão do ramal de Suape, em Pernambuco, na
retomada da ferrovia — projeto que há anos divide lideranças políticas do
Nordeste. Essa posição incomodou o governador cearense, Elmano de Freitas, que
teria intensificado articulações dentro do próprio PT para substituir o comando
da Sudene.
Na parte final da nota,
Danilo reforça seu compromisso com o desenvolvimento do Nordeste e,
especialmente, de Pernambuco, seu estado natal, destacando que continuará
atuando politicamente para combater desigualdades e melhorar a qualidade de
vida da população. “A luta por Pernambuco é minha missão de vida.
Seguiremos juntos”, finalizou.
A exoneração, embora
esperada nos bastidores de Brasília, ocorre em um momento sensível para o
planejamento regional, especialmente com os debates em torno da infraestrutura
logística, como a ferrovia Transnordestina, que impacta diretamente o futuro
econômico de diversos estados nordestinos.
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