O pedido de CPI foi
publicado no Diário Oficial e contou com o apoio de 18 deputados estaduais,
superando o mínimo necessário de 17 assinaturas para sua instalação. A proposta
surge em meio a fortes questionamentos sobre o montante envolvido no contrato e
possíveis conflitos de interesse, já que há suspeitas de relação familiar da
própria governadora com um dos nomes citados nas investigações preliminares do
TCE.
A abertura da CPI expõe uma
fissura no bloco de sustentação do governo na Alepe, já que deputados de
diferentes campos políticos assinaram o requerimento. Estão entre os
signatários nomes da base aliada e da oposição, como:
Abimael Santos, Álvaro
Porto, Antonio Coelho, Cayo Albino, Coronel Alberto Feitosa, Delegada Gleide
Ângelo, Diogo Moraes, Edson Vieira, Francismar Pontes, Gilmar Júnior, João
Paulo Costa, Joel da Harpa, Júnior Matuto, Mário Ricardo, Rodrigo Farias,
Romero Albuquerque, Sileno Guedes e Waldemar Borges.
O documento protocolado pela
deputada Dani Portela justifica a necessidade da CPI pelo que classificou como "valores
vultosos, falta de transparência e indícios de favorecimento pessoal".
Segundo ela, o papel do Legislativo é atuar de forma independente, fiscalizando
as ações do Executivo, especialmente quando há suspeitas de uso indevido de
recursos públicos.
Com a instalação da
comissão, a Alepe deverá definir nos próximos dias os nomes que comporão a CPI,
incluindo presidente, relator e membros titulares. O caso promete se tornar um
dos mais sensíveis enfrentados pela atual gestão, que até o momento não se
pronunciou oficialmente sobre o pedido de investigação parlamentar.
A expectativa é que os
trabalhos da CPI avancem nas próximas semanas, com convocações de testemunhas,
quebras de sigilo e análise de contratos, podendo repercutir diretamente na
imagem do governo Raquel Lyra, que enfrenta também desgaste político em outras
áreas da administração estadual.
👉 Acompanhe
mais notícias e curta nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário