terça-feira, 5 de agosto de 2025

Arcoverde registra saldo positivo de empregos em junho, mas comércio tem registro negativo

            Em pleno mês dos festejos juninos, o município de Arcoverde apresentou um desempenho positivo na geração de empregos formais, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em junho, foram criadas 93 novas vagas com carteira assinada na cidade, resultado de 352 admissões contra 259 desligamentos.

O saldo representa um crescimento expressivo de 116% em relação a maio, quando foram abertas apenas 43 vagas, e um salto de 173% em comparação com junho de 2024, que registrou 34 novos postos. A alta coincide com o período em que a Prefeitura investiu mais de R$ 12 milhões em atrações artísticas para os festejos de São João, uma das maiores celebrações populares da cidade, com objetivo de atrair turistas e impulsionar a economia local.

O principal motor da geração de empregos foi o setor de serviços, que criou 81 das 93 novas vagas, o que corresponde a 87% do total. A seguir aparecem os setores da indústria (9 vagas), construção civil (6 vagas) e agropecuária (2 vagas). Já o comércio, contrariando as expectativas de alta movimentação durante o período junino, teve saldo negativo, com o fechamento de cinco postos de trabalho.

Apesar dos números positivos, Arcoverde ainda ficou atrás de outros municípios do Agreste e Sertão no ranking da geração de empregos em junho. Buíque registrou 113 novos postos, enquanto Garanhuns teve um salto maior, com 143 vagas criadas. Já Serra Talhada, tradicional polo regional, ficou atrás de Arcoverde, com 58 novas vagas no mês.

No acumulado de janeiro a junho de 2025, Arcoverde já criou 500 novos postos de trabalho formais, o que representa 134% do total de empregos criados ao longo de todo o ano de 2024, quando o saldo final foi de 372 vagas. Os números reforçam um ciclo de crescimento no mercado de trabalho local, ainda que em ritmo abaixo de cidades vizinhas, seguindo o ritmo do País.

Embora o impacto direto dos investimentos em eventos culturais seja visível nos números de admissões, os dados indicam que a política de fomento ao turismo e à economia criativa precisa ser acompanhada de estratégias mais amplas e estruturantes para garantir resultados mais sólidos e sustentáveis na geração de emprego e renda. O saldo positivo é importante, mas o comparativo com cidades próximas sugere espaço para melhorias na articulação entre cultura, economia e mercado de trabalho. 

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